segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Se o Alberto João Jardim fosse seguidor deste Paraíso diria que...

Apesar da destruição vista durante esta semana em relação ao mau tempo na Madeira muitas foram as acusações feitas ao Governo regional.
Para poderem perceber o que realmente se passou (ambientalmente falando) aqui fica a explicação que encontrei no Naturlink,

Na manhã do passado dia 20 a ilha da Madeira foi assolada por uma tempestade com níveis de precipitação anormalmente elevados. Segundo comunicado do Instituto de Meteorologia, entre as entre as 6h e as 11h caíram 108mm de chuva no Funchal - valores muito superiores ao normal nos últimos 30 anos - e 165 mm no Pico do Areeiro. A hora mais problemática foi entre as 9h e as 10 h no Funchal e a 10h e as 11h no Pico do Areeiro – quando se registaram valores de 52mm e 58mm de precipitação, respectivamente.

O jornal Global avança que, no total, choveram 114L por metro quadrado no Funchal (cuja média anual é de 750L) e 185L no Pico do Areeiro (média anual de 1500L), “valores mais do que excepcionais” e que não tinham como ser previstos, segundo declarou a meteorologista Maria João Frada ao Jornal Público.

Em declarações ao jornal Global, o Meteorologista Costa Alves explicou que “A latitude, estar mais a sul que o continente, o choque da massa de ar polar com a tropical e que deu origem a uma superfície frontal, aliados às elevadas temperaturas da água do oceano resultou numa quantidade de água muito elevada”. Originou-se assim um fenómeno anormalmente intenso de precipitação cujos efeitos foram agravados pelo acidentado relevo da ilha que conduziu à formação de enxurradas.

Até aqui tudo bem mas...qual a necessidade de construção de casas no leito dos rios e ribeiras?
O que é certo é que os madeirenses neste momento já estão preocupadissimos com a Festa das Flores e já iniciaram os preparativos.
Viva o turismo na Madeira!
Viva a degraça incoberta!
Viva o Alberto João Jardim!

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